Os
irmãos Catarina e Damião haviam encontrado uma estranha e pequena
porta na parede do porão, mas sua mãe interrompeu a brincadeira
chamando-os para se deitar... tiveram de conter a curiosidade para o
dia seguinte. Quase não conseguiram dormir. Passava mil coisas pela
cabeça de cada um, mas enfim pegaram no sono.
No outro dia chegando em casa
depois da aula, foram direto ao porão, chegando lá procuraram pela
pequena e esquisita porta que tinham visto no dia anterior, porém
não a acharam. Os meninos ficaram tristes e ao mesmo tempo
intrigados, pois como aquela porta havia sumido. Porém sem respostas
os dois decidiram subir para almoçar e tentar esquecer a porta.
Passou o dia um dia normal
como todos os outros. Damião já havia esquecido a tal porta, já
Catarina por ser mais nova e mais curiosa, não tirava da cabeça a
estranha imagem daquela porta.
Já a noite todos foram se
deitar. Catarina porém decidiu se levantar e ir ate o porão para
ver se via a porta. Ao chegar lá ela viu um caminho de jujubas e
começou a segui-las elas a levo ate uma porta toda rosa com cheiro
de chiclete e muito iluminada. Catarina resolveu entrar. Quando ela
abriu a porta e entrou ela caiu em um buraco enorme, e ficou caindo
por horas. Quando chegou ao final do buraco ela separou com um lugar
incrível o lugar dos seus sonhos.
O chão era de chocolate com
rios de sorvete, as arvores eram de bala, chovia chiclete, o
arco-íris era de jujuba. Catarina parecia não acreditar no que
estava vendo. Então de repente ela ouviu uma voz bem fina e doce
vindo de trás de uma arvore, ela resolveu ir ate lá. Ao chegar se
deparou com uma boneca que tinha vida própria falava e andava como
se fosse gente. Catarina começou a conversar com ela.
Boneca: Oi meu nome e mel. E
você quem é e o que você faz a aqui?
Catarina: Eu sou Catarina e eu
caí aqui.
Boneca: Olha você não pode
ficar aqui. Vá embora!
Catarina: Mas porque aqui é
tão lindo e doce eu viveria aqui para sempre.
Boneca: Não, você não pode
ficar aqui. O rei caramelo não gosta de humanos, ele os manda para
sua prisão no castelo de gelatina.
Catarina: Nossa, mas por que
ele faz isso com os humanos?
Boneca: Porque ele diz que
vocês fazem mal pra nós. Por isso que nós vivemos escondidos aqui
em Docelândia, nos só saímos daqui a noite quando estamos enjoados
de tanto doce, daí vamos as casas para comer algo que não seja
doce. Então se ouvir um barulho é o rei caramelo passando com seus
soldados pirulitos.
Boneca: Vamos, esconda-se,
eles não podem te ver
Catarina então se esconde
debaixo de uma arvore de bala, ate o rei passar.
Catarina sai de lá e pede
para que Mel mostre o lugar para ela. Mel então a leva para passear
em um trem de pão de mel.
Elas brincaram juntas o dia
todo nadaram nos rios de sorvete, descem no arco-íris de jujuba,
tomaram banho na cachoeira de cobertura. Quando as duas se assustaram
já estava de noite e Catarina resolve ir embora. Ela se despede de
Mel e pega o caminho ate a porta rosa com cheiro de chiclete. Ela
entra e ao passar por um caminho de jujubas, volta a cair por horas.
Daí cai em sua cama.
Seu irmão Damião acorda com
o barulho que Catarina faz e pergunta a ela o que aconteceu. Ela
conta a historia toda pra ele e os dois resolvem ir juntos ate o
porão. Ao chegarem lá eles acham a porta e a abrem. Porem percebem
que ela só servia para guardar quadros velhos, da sua antiga casa.
Assim Catarina percebe que tudo não passou de um sonho. Eles então
voltam para a cama e tentam voltar a dormir, Catarina fica se virando
na cama de um lado para o outro e quando olha para o chão ela vê um
embrulho de presente com os seguintes dizeres “para a única amiga
que tive”. Ela corre para abrir o embrulho e ao abrir ela vê que é
uma boneca, não uma boneca qualquer, mas a Mel. Isso mesmo, aquela
linda e meiga bonequinha que havia passado os melhores momentos de
sua vida com ela. Ela a pega, coloca em sua cama e volta a dormir.
14 – 201
Nenhum comentário:
Postar um comentário