sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Será que aconteceu?

Os irmãos Catarina e Damião haviam encontrado uma estranha e pequena porta na parede do porão, mas sua mãe interrompeu a brincadeira chamando-os para se deitar... tiveram de conter a curiosidade para o dia seguinte. Quase não conseguiram dormir. Passava mil coisas pela cabeça de cada um, mas enfim pegaram no sono.
No outro dia chegando em casa depois da aula, foram direto ao porão, chegando lá procuraram pela pequena e esquisita porta que tinham visto no dia anterior, porém não a acharam. Os meninos ficaram tristes e ao mesmo tempo intrigados, pois como aquela porta havia sumido. Porém sem respostas os dois decidiram subir para almoçar e tentar esquecer a porta.
Passou o dia um dia normal como todos os outros. Damião já havia esquecido a tal porta, já Catarina por ser mais nova e mais curiosa, não tirava da cabeça a estranha imagem daquela porta.
Já a noite todos foram se deitar. Catarina porém decidiu se levantar e ir ate o porão para ver se via a porta. Ao chegar lá ela viu um caminho de jujubas e começou a segui-las elas a levo ate uma porta toda rosa com cheiro de chiclete e muito iluminada. Catarina resolveu entrar. Quando ela abriu a porta e entrou ela caiu em um buraco enorme, e ficou caindo por horas. Quando chegou ao final do buraco ela separou com um lugar incrível o lugar dos seus sonhos.
O chão era de chocolate com rios de sorvete, as arvores eram de bala, chovia chiclete, o arco-íris era de jujuba. Catarina parecia não acreditar no que estava vendo. Então de repente ela ouviu uma voz bem fina e doce vindo de trás de uma arvore, ela resolveu ir ate lá. Ao chegar se deparou com uma boneca que tinha vida própria falava e andava como se fosse gente. Catarina começou a conversar com ela.
Boneca: Oi meu nome e mel. E você quem é e o que você faz a aqui?
Catarina: Eu sou Catarina e eu caí aqui.
Boneca: Olha você não pode ficar aqui. Vá embora!
Catarina: Mas porque aqui é tão lindo e doce eu viveria aqui para sempre.
Boneca: Não, você não pode ficar aqui. O rei caramelo não gosta de humanos, ele os manda para sua prisão no castelo de gelatina.
Catarina: Nossa, mas por que ele faz isso com os humanos?
Boneca: Porque ele diz que vocês fazem mal pra nós. Por isso que nós vivemos escondidos aqui em Docelândia, nos só saímos daqui a noite quando estamos enjoados de tanto doce, daí vamos as casas para comer algo que não seja doce. Então se ouvir um barulho é o rei caramelo passando com seus soldados pirulitos.
Boneca: Vamos, esconda-se, eles não podem te ver
Catarina então se esconde debaixo de uma arvore de bala, ate o rei passar.
Catarina sai de lá e pede para que Mel mostre o lugar para ela. Mel então a leva para passear em um trem de pão de mel.
Elas brincaram juntas o dia todo nadaram nos rios de sorvete, descem no arco-íris de jujuba, tomaram banho na cachoeira de cobertura. Quando as duas se assustaram já estava de noite e Catarina resolve ir embora. Ela se despede de Mel e pega o caminho ate a porta rosa com cheiro de chiclete. Ela entra e ao passar por um caminho de jujubas, volta a cair por horas. Daí cai em sua cama.
Seu irmão Damião acorda com o barulho que Catarina faz e pergunta a ela o que aconteceu. Ela conta a historia toda pra ele e os dois resolvem ir juntos ate o porão. Ao chegarem lá eles acham a porta e a abrem. Porem percebem que ela só servia para guardar quadros velhos, da sua antiga casa. Assim Catarina percebe que tudo não passou de um sonho. Eles então voltam para a cama e tentam voltar a dormir, Catarina fica se virando na cama de um lado para o outro e quando olha para o chão ela vê um embrulho de presente com os seguintes dizeres “para a única amiga que tive”. Ela corre para abrir o embrulho e ao abrir ela vê que é uma boneca, não uma boneca qualquer, mas a Mel. Isso mesmo, aquela linda e meiga bonequinha que havia passado os melhores momentos de sua vida com ela. Ela a pega, coloca em sua cama e volta a dormir.

14 – 201

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