O Gervazinho era um menino
gorduchinho da região das montanhas próximas. Dia sim, dia não o
menino descia as montanhas, para aceitar qualquer coisa que dessem a
ele. Nos prédios habitacionais. Nos momentos seguintes, Gervazinho
se sentava com as crianças que ali moravam, para contar estórias
diferentes.
Geralmente nos condomínios,
as crianças que mais chamavam a atenção eram as mais bonitas de
olhos verdes ou azuis, mas Gervazinho não tinha quase nada que
chamavam de especial... Ele era gorducho além do normal, de olhos
castanhos da mesma cor dos cabelos torcidos e desiguais. Ele sorria
com dentes imaginários. Porém todos paravam seus afazeres para
ouvir aquele menino que eu parecia inventar estórias na lua.
Estórias absurdas mas que todos gostavam. Certa vez Gervazinho falou
com precisão sobre uma prisão para crianças onde um bruxo sinistro
uivava forte e todos eram obrigados a andar um atrás do outro,
entrando em caixas grandes com buracos para respirar dos lados.
Depois vinha o castigo do carvão riscador da parede da frente e
todas as crianças e todas as crianças sentavam em caixotes com
trancas onde se punham a escrever coisas até suas mãos desmaiarem.
Mas então uma fada prisioneira na caixa do meio da prisão contava
bem fino e nesse momento as crianças fugiam de mãos dadas seguindo
um cheirinho gostoso de comida e lá pegavam suas tigelinhas de
comida para enganar a fome. Comiam tanto que ficavam bem mais bem
pesados que rolaram em cima do bruxo até ele ficar bem esmagado, daí
conseguiam fazer da prisão um lugar feliz, onde todos os meninos e
meninas viviam felizes e em paz.
Certo dia Gervazinho não
desceu as montanhas próximas do condomínio. Mas muitos soldados
subiram as montanhas. Depois desceram trazendo um menino deitado em
uma maca mais sujo do que de costume, preto de carvão, os olhos
brilhantes fechados, a boca falante agora miúda de lábios cerrados,
nenhum movimento que costumava fazer o tempo inteiro quando contava
suas estórias.
De repente uma multidão
cercou a maca já próxima aos prédios. Algumas pessoas choravam,
outras falavam que Gervazinho era um um ótimo contador de estória
por dom, outros já diziam que o menino merecia um lugar especial no
céu das criancinhas. Gervazinho se levantou de um só pulo e foi
logo perguntando ao guarda que se na próxima revisão da natureza
ele poderia pegar carona novamente para descer a montanha, pois assim
teria mais tempo para contar suas estórias. O povo do condomínio
passou de susto para gargalhadas conjuntas, depois sentavam no chão
para ouvir as esquisitas e emocionantes estórias do garoto que
adorava contar estórias.
17 – 202
achei legal do seu texto as historias que gervazinho fazia ,seu texto ficou muito bom.
ResponderExcluirNome:Giovani
Número:10
Turma:203
Bem criativa e alegre. No final você acaba achando que o garoto morreu, mas acaba tendo uma surpresa, e deixa a história de um jeito bem legal no final.
ResponderExcluirNome: Isabelly Almeida
Turma: 202
Nº: 18
Gostei de como a história teve um fim.
ResponderExcluirNome: Gracielly Almeida 201 - n°15.
Boa história, não é grande, e deixa um tom no final de humor, sendo que o personagem era visto como morto.
ResponderExcluirN° 12; Turma: 201