quinta-feira, 19 de setembro de 2013

A água milagrosa

Os irmãos Catarina e Damião haviam encontrado uma estranha e pequena porta na parede do porão, mas sua mãe interrompeu a brincadeira chamando-os para se deitar... tiveram de conter a curiosidade para o dia seguinte. Quase não conseguiram dormir. Passava mil coisas pela cabeça de cada um, mas enfim pegaram no sono. No outro dia, chegando em casa depois da aula, foram direto ao porão para verificar a tal porta, e quando abriram era um lugar escuro, não dava para enxergar nada. De repente um luz brilhante muito forte ilumina o quartinho escuro,e aparece um duende. Catarina e Damião se assustam. O duende se apresenta com Abudgin e explica para as crianças que em seu reino, em outro mundo, está em guerra e que precisaria da ajuda delas,que só elas poderiam salvar seu reino da guerra.
O reino de Abudgim se chama Dezesseis, pois lá as pessoas só vivem até os dezesseis anos, mas para eles um ano vale dezesseis anos para a gente. E esse reino estava tentando combater ao reino de Rumpeltilskin, para não tomarem posse de um terreno que ficava no meio da cidade que tinha um fonte de água,da qual era o "segredo" de que eles viviam mais tempo que as demais pessoas. Geralmente os demais viviam muito menos de dezesseis anos. Sendo que só no reino Dezesseis tinha dessa aguá em todos os mundos.
Há muitos e muitos anos, antes de Rumpeltilskin nascer seu avô estava muito pobre e desamparado, não sabia mais o que fazer para sustentar sua família, pois sua terra não estava mais fértil e não conseguia mais plantar alimentos para vender,consequentemente não tinha dinheiro para pagar os impostos ao rei. Com isso o rei o convocou ao palácio para verificar o motivo, já que sua divida estava extensa. O agricultor falou com o rei que sua terra não estava mais fértil e que não tinha como pagar sua divida. O rei, que estava a muito tempo a procura de uma rainha, sabia que a filha do agricultor era muito bonita e o propôs que para quitar sua divida, sua filha teria que se casar com ele. Sem muita saída, aceitou. O casamento foi glorioso,com muita fartura e todos do reino compareceram. A filha do agricultor se tornou rainha e passou a amar o rei,e depois de um tempo, eles tiveram um filho o Rumpeltilskin.
Quando Rumpeltilskin completou 18 anos seu pai, o rei, morreu ainda novo de uma doença muito rara, e hereditária.
Ao passar de alguns anos Rumpeltilskin começou a ter os mesmo sintomas que o pai tinha da doença. Ficou desnorteado pois não queria morrer cedo como o pai, e pediu para que os mensageiros procurassem em outros reinos,e até outros mundos uma solução, um remédio, o que fosse... Os mensageiros voltaram com a solução, falaram com o rei que tinha em um reino não muito próximo uma água que as pessoas viviam muito mais que as demais, que essa água até os livrava das doenças. O rei assim que soube se prontificou a ir atrás desse liquido. Quando chegou ao reino Dezesseis descobriu que somente crianças puras e ingenuas poderiam levar a água ao rei. Mesmo explicando sobre sua doença o rei de Dezesseis não podia aceitar. Ali travaria um guerra entre os reinos de Rumpeltilskin e o reino Dezesseis!
Rumpeltilskin faria o que fosse possível e o impossível para conseguir pelo menos um pouco da água. Ele mandou mensageiros disfarçados para ver se conseguia da água,eles roubaram um pouco e levaram para o rei que logo tomou,mas não surtiu efeito. Então Rumpeltilskin mandava crianças disfarçadas pegar água. Mesmo assim não surtia efeito, pois ele se esqueceu que teria que ser crianças puras. Até então que o rei de Dezesseis descobriu que ele estava roubando a água,e mandou que reforçasse a guarda em volta da cidade. Rumpeltilskin insistia, mas não dava em nada,porque cada vez mais o rei reforçava a segurança e torno da "fonte".
Então um duende mensageiro de Dezesseis cansado dessa guerra toda, pensa em um solução para o rei acabar com essa guerra e se lembra de que há um portal entre o mundo deles e a Terra e sugere ao rei que busque crianças da Terra, já que em Dezesseis não há tantas crianças e que as da Terra são puras e ingenuas como as que precisam para pegar a água da fonte. Como havia muito tempo em que não se abria o portal que dava pra Terra o duende Abudgin, teve dificuldade em abrir o portal. Quando o portal foi construído na Terra, ele era no meio do nada. Mas como a população da Terra cresceu muito, a casa de Catarina e Damião foi construída em cima do portal. E Abudgin te complicou ao se comunicar com o povo da terra. E foi quando coincidentemente Catarina e Damião procuravam mais um lugar da casa para explorar. E Abudgin os encontrou, e como eles são novos, e são puros o duende propôs para eles para vir até o reino Dezesseis e levar a água até o reino de Rumpeltilskin, que já estava a beira da morte. As crianças mais que depressa toparam, já que era para ajudar uma pessoa que estava sofrendo.
Chegando em Dezesseis as crianças vê que o mundo deles e totalmente diferente da Terra, as árvores são falantes, e há duendes em todos os lugares, e Catarina e Damião só tinham houvido falar de duendes e árvores falantes em historia que a mãe tinha lido para eles. Então eles encontram o rei de Dezesseis, que os explica que terão de ir sozinho levar a água até o reino de Rumpeltilskin. Então Damião fala:
_ Mas como chegaremos até lá, se não conhecemos nada por aqui !
Então o rei fala:
_ Vocês terão de pedir informações as árvores falantes e os animais no meio do caminho.
Catarina então disse:
_ Nem mesmo a ajuda de Abudgin ?!
O Rei então falou:
_ Vocês não poderão contar com a ajuda de Abudgin, quando chegarem lá ele estará esperando vocês, e é melhor irem rápido porque Rumpeltilskin não tem muito tempo.
As crianças mais que de pressa enchem uma garrafa de água e saem em para levar até o reino de Rumpeltilskin. Mas antes de partirem Abudgin aconselha Catarina e Damião pois alguma árvores são traiçoeiras e mentem, mesmo assim as crianças vão. As primeiras árvores até que dão o caminho certo,mas depois Catarina e Damião encontram um árvore velha e feia toda enrugada e sem folhas,que parece estar mal humorada, como as crianças são ingênuas não percebem que ela passa informação errada e vão para o caminho oposto e se perdem. Mas conseguem achar outra árvore falante de confiança e conseguem achar o caminho. Catarina e Damião demoraram muito até chegar no reino de Rumpeltilskin, passaram por muitas coisas, dormiram no deserto, pediram informações para sapos, cobras e até um grilo os ajudou.
Chegando lá logo avistaram o palácio do rei Rumpeltilskin, que era muito grandioso, encontraram Abudgin que os guiou até onde o rei estava deitado já quase agonizando. Rumpeltilskin então disse a eles:
_ Esperei por muito tempo para beber desta água, que é a minha cura, tenho muito o que agradecer para vocês. Meu pai morreu pois não sabia o milagre dessa água,e eu não poderia morrer e deixar minha mãe sozinha, pois prometi a meu pai que cuidaria da minha mãe o resto de minha vida, eu não permitiria que ela sofresse de novo.
Catarina emocionado com o que o rei acabará de dizer, falou:
_ Isso é o minimo que poderíamos fazer ao senhor.
Então o rei disse que recompensaria as crianças com o que elas quisessem, poderiam escolher qualquer coisa que o rei daria para Catarina e Damião. Rumpeltilskin tomou da água e na mesma hora já foi se sentindo um pouco melhor e Abudgin disse que ele se recuperaria melhor com o tempo.
Catarina e Damião já foram pensando no que escolheriam quando o rei fosse dar para eles a recompensa. Passava tantas coisas pela a cabeça das crianças, que estava difícil escolher.
O rei se recuperou com o passar do tempo, e foi logo procurando Catarina e Damião para que ele pudesse dar para eles a recompensa. Quando Rumpeltilskin os pergunta:
_ Então Catarina e Damião, o que vão querer de recompensa?
As crianças depois de tanto pensar finalmente escolheram o que realmente queriam. Os dois já estavam prontos para começar a falar, e Rumpeltilskin os olhando fixamente esperando pelo desejo das crianças, quando sentiram um solavanco, e uma voz chamando no fundo. Foi quando finalmente acordaram com a sua mãe os chamando para ir para a escola.

33 – 201

Um comentário:

  1. A história é boa,mas não precisava de muitos detalhes.Mas de qualquer forma gostei.
    Gracielly Almeida, 201 - n°15

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