Patrícia estava em uma festa na casa
de amigos. A festa estava boa, mas já estava quase no fim e ela
decidiu ir embora com uma amiga. Despediram-se de todos e foram
caminhando para casa ás 11 horas da noite. No caminho não havia
muita gente, pois estava muito frio naquela noite. De repente... Se
lembraram que havia esquecido de Saara, uma outra amiga. E voltaram
para festa para encontrar sua amiga. Como estava muito frio e elas
estavam sem agasalhos foram correndo para aquecerem o corpo, afinal
iriam percorrer aquele mesmo caminho mais uma vez. Não demorou muito
para que Patrícia e Carol chegassem a festa.
_ Ué?
Cadê todo mundo? Perguntou Carol para Patrícia.
Patrícia não soube responder, porque
também achou aquilo tudo muito estranho. O local da festa estava
totalmente vazio, e com um cheiro no ar muito pesado e estranho.
Começaram a percorrer toda a casa para saber se encontraria alguma
coisa para explicar aquela situação toda. A casa poucos minutos
antes, estava a todo vapor e com muita gente se divertindo. E agora
estava praticamente morta por assim dizer.
Foram até o andar de cima e nada
encontraram, e aquilo cada vez mais foi mexendo com suas cabeças.
Nada do que Patrícia e Carol pensavam, levaria a saber o que tinha
acontecido até aquele exato momento. Se lembram que a casa tinha um
porão. Porão este que durante a festa era usado para pegação e
uso de drogas, e foram até lá.
_ Fique perto de mim. Estou morrendo
de medo, mas quero saber o que está acontecendo. Patrícia fala para
Carol.
_ Vamos encontrar a Saara o mais
rápido possível e assim sairmos daqui. Carol responde Patrícia.
Com muito cuidado e medo, as duas por
fim entram no porão. E com o máximo de atenção para não
encostarem em nada, Patrícia acende a luz, e como Carol era a mais
desajeitada se esbarra em um tapete e cai no chão. O que foi bom
para as duas, porque ao cair, o tapete sai do seu lugar original,
mostrando uma passagem extra abaixo da casa.
_ Não vamos entrar ai nem se você me
pagar. Disse Carol.
_ Precisamos entrar Carol, temos que
saber de qualquer jeito o que está acontecendo ou o que já
aconteceu.
As duas entram abraçadas, com medo
daquilo tudo que estão passando.
_ Pisei em uma poça, eca. Disse
Carol.
_ Vamos ver se encontramos algum
receptor de luz, para iluminarmos aqui. Patrícia logo pensou e
disse.
_ Estou com medo Patrícia. Ah! O que
é isso? Carol gritou
_ O que aconteceu Carol? Está tudo
bem? Patrícia pergunta para Carol
_ Não sei. Acho que não. Por um
momento pensei que estivesse tocado em alguém. Explicou Carol a
Patrícia.
Patrícia acha o receptor de luz e
finalmente o liga.
_ Aaaah! O que aconteceu aqui?
Patrícia grita e logo pergunta.
Carol ficou paralisada ao ver aquela
cena toda. Não esperava ver aquilo tão perto dela. Achava que via
aquilo tudo só em filmes de terror ou suspense. Todos aqueles
corpos, esfolados e despedaçados. Peles em uma mesa, olhos em copos
com água, língua em um quadro já pendurado na parede, alguns
intestinos fritos, e órgãos masculinos empalhados em uma cadeira no
canto da sala. Tudo o que acabara de ver era realmente grotesco e
assustador.
_ Você ouviu isso Carol? Carol?
Mecha-se mulher! Temos que sair daqui, alguém está vindo. Grita
Patríca com medo.
Patrícia pega Carol pelo braço e
saem correndo da sala. Foi quando as duas, ao subirem as escadas,
caem no chão. Alguém havia segurado o pé de Patrícia, e as duas
acabam caindo no chão, em uma poça de sangue que não estava ali
quando elas desceram para aquela sala do terror. A pessoa que tinha
segurado o pé da Patrícia estava viva. Não sabiam reconhecer quem
era porque ele ou ela estava todo queimado. Elas não entendiam como
uma pessoa poderia existir para fazer o que estava fazendo.
_ Corram! Cuidado! Atrás... Foram as
últimas palavras daquela pessoa.
Alguém ainda estava lá fazendo
aquilo tudo. E elas tinham que sair dali o mais rápido possível.
Patrícia arrastou Carol para a cozinha a fim de saírem pela porta
dos fundos.
_ Não! Temos que achar a Saara. Ela é
nossa amiga e não vou deixar ela aqui nesse pesadelo todo. Não sei
se nem está viva. Eu não saio daqui sem a Saara. Disse
corajosamente Carol.
_ Não. Você com toda a certeza não
sairá desta casa. Patrícia fala para Carol esfaqueando sua barriga.
_ Porque? O que você está fazendo?
Ficou louca? Perguntou Carol, segurando seu corte na barrriga.
_ Louca? Só se for de amor. Tinha que
demonstrar meu amor para o Benjamim. Então ele me pediu isto. Tinha
que trazer todos para esta casa. Saara? Já deve estar morta nessa
altura do campeonato.
_ Sim, você está louca. Benjamim nem
gosta de você. Pelo menos era o que ele me dizia na cama.
Patrícia, louca e furiosa começa a
bater em Carol. Não queria acreditar em nada daquilo que Carol tinha
falado. Foi quando Benjamim segura a mão de Patrícia a impedindo de
agredir seu verdadeiro amor.
_ Será que você não faz nada
direito? Não foi isso que eu te pedi. Pedi para sair daqui com a
Carol e você faz isso? Furioso Benjamim indaga Patrícia.
_ Eu sei meu amor... Eu queria que
ficássemos somente eu e você. Patrícia disse chorando
desesperadamente.
_ Ficar somente comigo? Essa era a
minha intenção. Mas não com você. E sim com a Carol.
Patrícia não sabia como administrar
tudo o que Benjamim havia dito. Então parte para cima dele com a
mesma faca que deu o golpe em Carol. Mas não foi tão rápida quanto
Benjamim, acertando o coração de Patrícia, que ali mesmo morre.
_ Agora somos só eu e você meu amor.
Mais ninguém... Apaixonado, Benjamim declara a Carol.
_ Sai daqui! Não me toque seu
psicopata. Grita Carol se esforçando para se afastar.
Naquele momento, a cabeça de Benjamim
rola até os pés de Carol. Nada mais que ocorresse ali assustaria
ela, porque Carol já havia visto de tudo. Foi quando, o corpo de
Benjamim cai no chão e Carol avista Saara. Toda ensanguentada e com
suas roupas rasgadas.
_ Nunca mais vamos a uma festa. Disse
Saara sorrindo, aliviada por aquilo tudo ter acabado
_ Você? Você está viva! Carol fala
para Saara enquanto a abraça.
_ Estou. E estou fedendo a sangue.
Saara diz a Carol, a pegando para ajudá-la a se erguer.
As duas saem dali, caminhando
lentamente, e aliviadas por tudo ter acabado. Não muito bem, mas
acabado.
13 – 201
Gostei da historia, parece um filme de suspense...
ResponderExcluirFicou muito interessante, gostei muito mesmo, o que um amor não correspondido pode fazer e uma amizade verdadeira !
Bruno Costa Turma: 203