sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Amor psicopata

Patrícia estava em uma festa na casa de amigos. A festa estava boa, mas já estava quase no fim e ela decidiu ir embora com uma amiga. Despediram-se de todos e foram caminhando para casa ás 11 horas da noite. No caminho não havia muita gente, pois estava muito frio naquela noite. De repente... Se lembraram que havia esquecido de Saara, uma outra amiga. E voltaram para festa para encontrar sua amiga. Como estava muito frio e elas estavam sem agasalhos foram correndo para aquecerem o corpo, afinal iriam percorrer aquele mesmo caminho mais uma vez. Não demorou muito para que Patrícia e Carol chegassem a festa.
_ Ué? Cadê todo mundo? Perguntou Carol para Patrícia.
Patrícia não soube responder, porque também achou aquilo tudo muito estranho. O local da festa estava totalmente vazio, e com um cheiro no ar muito pesado e estranho. Começaram a percorrer toda a casa para saber se encontraria alguma coisa para explicar aquela situação toda. A casa poucos minutos antes, estava a todo vapor e com muita gente se divertindo. E agora estava praticamente morta por assim dizer.
Foram até o andar de cima e nada encontraram, e aquilo cada vez mais foi mexendo com suas cabeças. Nada do que Patrícia e Carol pensavam, levaria a saber o que tinha acontecido até aquele exato momento. Se lembram que a casa tinha um porão. Porão este que durante a festa era usado para pegação e uso de drogas, e foram até lá.
_ Fique perto de mim. Estou morrendo de medo, mas quero saber o que está acontecendo. Patrícia fala para Carol.
_ Vamos encontrar a Saara o mais rápido possível e assim sairmos daqui. Carol responde Patrícia.
Com muito cuidado e medo, as duas por fim entram no porão. E com o máximo de atenção para não encostarem em nada, Patrícia acende a luz, e como Carol era a mais desajeitada se esbarra em um tapete e cai no chão. O que foi bom para as duas, porque ao cair, o tapete sai do seu lugar original, mostrando uma passagem extra abaixo da casa.
_ Não vamos entrar ai nem se você me pagar. Disse Carol.
_ Precisamos entrar Carol, temos que saber de qualquer jeito o que está acontecendo ou o que já aconteceu.
As duas entram abraçadas, com medo daquilo tudo que estão passando.
_ Pisei em uma poça, eca. Disse Carol.
_ Vamos ver se encontramos algum receptor de luz, para iluminarmos aqui. Patrícia logo pensou e disse.
_ Estou com medo Patrícia. Ah! O que é isso? Carol gritou
_ O que aconteceu Carol? Está tudo bem? Patrícia pergunta para Carol
_ Não sei. Acho que não. Por um momento pensei que estivesse tocado em alguém. Explicou Carol a Patrícia.
Patrícia acha o receptor de luz e finalmente o liga.
_ Aaaah! O que aconteceu aqui? Patrícia grita e logo pergunta.
Carol ficou paralisada ao ver aquela cena toda. Não esperava ver aquilo tão perto dela. Achava que via aquilo tudo só em filmes de terror ou suspense. Todos aqueles corpos, esfolados e despedaçados. Peles em uma mesa, olhos em copos com água, língua em um quadro já pendurado na parede, alguns intestinos fritos, e órgãos masculinos empalhados em uma cadeira no canto da sala. Tudo o que acabara de ver era realmente grotesco e assustador.
_ Você ouviu isso Carol? Carol? Mecha-se mulher! Temos que sair daqui, alguém está vindo. Grita Patríca com medo.
Patrícia pega Carol pelo braço e saem correndo da sala. Foi quando as duas, ao subirem as escadas, caem no chão. Alguém havia segurado o pé de Patrícia, e as duas acabam caindo no chão, em uma poça de sangue que não estava ali quando elas desceram para aquela sala do terror. A pessoa que tinha segurado o pé da Patrícia estava viva. Não sabiam reconhecer quem era porque ele ou ela estava todo queimado. Elas não entendiam como uma pessoa poderia existir para fazer o que estava fazendo.
_ Corram! Cuidado! Atrás... Foram as últimas palavras daquela pessoa.
Alguém ainda estava lá fazendo aquilo tudo. E elas tinham que sair dali o mais rápido possível. Patrícia arrastou Carol para a cozinha a fim de saírem pela porta dos fundos.
_ Não! Temos que achar a Saara. Ela é nossa amiga e não vou deixar ela aqui nesse pesadelo todo. Não sei se nem está viva. Eu não saio daqui sem a Saara. Disse corajosamente Carol.
_ Não. Você com toda a certeza não sairá desta casa. Patrícia fala para Carol esfaqueando sua barriga.
_ Porque? O que você está fazendo? Ficou louca? Perguntou Carol, segurando seu corte na barrriga.
_ Louca? Só se for de amor. Tinha que demonstrar meu amor para o Benjamim. Então ele me pediu isto. Tinha que trazer todos para esta casa. Saara? Já deve estar morta nessa altura do campeonato.
_ Sim, você está louca. Benjamim nem gosta de você. Pelo menos era o que ele me dizia na cama.
Patrícia, louca e furiosa começa a bater em Carol. Não queria acreditar em nada daquilo que Carol tinha falado. Foi quando Benjamim segura a mão de Patrícia a impedindo de agredir seu verdadeiro amor.
_ Será que você não faz nada direito? Não foi isso que eu te pedi. Pedi para sair daqui com a Carol e você faz isso? Furioso Benjamim indaga Patrícia.
_ Eu sei meu amor... Eu queria que ficássemos somente eu e você. Patrícia disse chorando desesperadamente.
_ Ficar somente comigo? Essa era a minha intenção. Mas não com você. E sim com a Carol.
Patrícia não sabia como administrar tudo o que Benjamim havia dito. Então parte para cima dele com a mesma faca que deu o golpe em Carol. Mas não foi tão rápida quanto Benjamim, acertando o coração de Patrícia, que ali mesmo morre.
_ Agora somos só eu e você meu amor. Mais ninguém... Apaixonado, Benjamim declara a Carol.
_ Sai daqui! Não me toque seu psicopata. Grita Carol se esforçando para se afastar.
Naquele momento, a cabeça de Benjamim rola até os pés de Carol. Nada mais que ocorresse ali assustaria ela, porque Carol já havia visto de tudo. Foi quando, o corpo de Benjamim cai no chão e Carol avista Saara. Toda ensanguentada e com suas roupas rasgadas.
_ Nunca mais vamos a uma festa. Disse Saara sorrindo, aliviada por aquilo tudo ter acabado
_ Você? Você está viva! Carol fala para Saara enquanto a abraça.
_ Estou. E estou fedendo a sangue. Saara diz a Carol, a pegando para ajudá-la a se erguer.
As duas saem dali, caminhando lentamente, e aliviadas por tudo ter acabado. Não muito bem, mas acabado.

13 – 201

Um comentário:

  1. Gostei da historia, parece um filme de suspense...
    Ficou muito interessante, gostei muito mesmo, o que um amor não correspondido pode fazer e uma amizade verdadeira !
    Bruno Costa Turma: 203

    ResponderExcluir