sexta-feira, 20 de setembro de 2013

A busca desenfreada do amor

Patrícia estava em uma festa na casa de amigos. A festa estava boa, mas já estava quase no fim e ela decidiu ir embora com uma amiga. Despediram-se de todos e foram caminhando para casa às 11 horas da noite. No caminho não havia muita gente, pois estava muito frio naquela noite de repente Patrícia percebeu que havia algo errado, pois ela tinha o pressentimento de alguém estar lhes seguindo. Virando-se para a sua amiga Ayeska comentou com ela, mas Ayeska olhando para trás e não vendo ninguém, rindo dela disse: “que era só imaginação dela”. Mas Patrícia sabendo que não era, ignorou o tom debochado de Ayeska e preferiu continuar seu trajeto calada e atenta. Mas estando muito tarde Ayeska sugeriu para que Patrícia dormisse na casa dela e que na manhã seguinte levaria ela embora, pois a casa dela ainda estava distante, e Patrícia com medo de seguir o seu percusso sozinha naquela hora da noite aceitou o convite.
Naquela noite Patrícia, sonhando com o belo rapaz da festa, acordou assustada e percebeu que sua vida não seria mais a mesma, por causa do misterioso desconhecido que estava na festa. E teve uma impressão de ter visto ele em algum lugar só que não se lembrava de onde poderia ter visto ele. Mas estava muito curiosa para saber a respeito dele.
No dia seguinte sentindo-se muito cansada por não ter conseguido dormir à noite, por ficar horas e horas pensando no belo rapaz entrou no carro de sua amiga e foi embora. E chegando perto de sua casa viu que alguém lhe seguia, mas com medo despediu-se rapidamente da Ayeska e entrou em sua casa correndo e sua mãe vendo seu desespero ficou preocupada e perguntou-lhe o que estava acontecendo. Patrícia contou tudo e disse que estava com medo, mas sua mãe para lhe distrair chamou-a para verem alguns álbuns. E Patrícia vendo as fotos parou quando viu uma foto em que ela estava abraçada com um garoto que desde a infância ela o amava e desde então nunca havia lhe esquecido. Mas havia algo que lhe perturbava pois ele parecia com o belo rapaz da festa e dizendo esse tal comparação com sua mãe, sua mãe rindo disse: “que se por acaso ela havia esquecido que Ericko o garoto da foto havia morrido alguns anos atrás na hora em que ele foi salvar a vida dela no acidente”. Mas nem isso deixou Patrícia sossegada e desistindo de conversar com a sua mãe foi para o seu quarto pensando na possibilidade de que se Ericko fosse mesmo o rapaz da festa poderia ter voltado para busca-la, pois ele foi a única pessoa em que ela teria amado desde da infância e nunca tinha se conformado com a sua morte. Mas desistindo de ficar pensando em coisas absurdas decidiu descansar um pouco.
E no dia seguinte acordou quando Ayeska te ligou chamando-a para sair à noite e Patrícia aceitando o convite marcaram o horário. E na casa dos amigos, Patrícia conversando perguntou-lhes se por acaso eles haviam visto um belo rapaz e descrevendo as suas características, ninguém tinha visto esse tal homem e desistindo de perguntar mais, mudou de assunto. E a conversa vai e vem, quando Patrícia olha a hora e vê que já estava tarde e despedindo-se de todos entra no carro com sua amiga.
Já na estrada, Patrícia fala sobre o seu amor por Ericko, e como tinha acontecido o terrível acidente, e que nem depois da sua morte tinha se conformado, e já tinha se passado alguns anos mas mesmo assim não conseguia voltar com a sua vida normal.
E passando-se algumas horas Ayeska começa a passar mal e Patrícia para o carro para ver se a amiga estava bem, quando olha para a janela e ver o belo rapaz da festa que por sua vez era o Ericko que estava parado e sorrindo para ela. Contendo-se o medo, por saber que ele já havia morrido, mas determinada sai de dentro do carro e lhe pergunta: “o que ele estava fazendo ali” e ele rindo para ela lhe responde: “que ele ainda à amava e que por isso tinha dado a sua vida para salvar a dela, livrando-a do acidente, mas que agora ele voltou por não suportar ver o sofrimento dela, e veio para buscá-la para levá-la consigo, pois ela pertencia a ele e que ele só descansaria em paz quando ela estivesse ao seu lado”.
Mas ela retendo-se correu para o carro e as últimas palavras que ela pode escutar foram “que ela não poderia fugir dele pois ela lhe pertencia”. E entrando-se no carro muito assustada pisou no acelerador e acelerou o carro em uma tal velocidade que não percebeu que o carro havia perdido o controle e quando se deu conta ficou desesperada e viu que não teria como fugir do seu destino, pois se o Ericko teria dado a sua vida para salvar a dela, ela também teria que aceitar o fato de poder retribuir o que ele tinha feito por ela, pois mesmo amando ele ainda estava com medo não por causa dele mas por causa da sua mãe que ficaria sozinha. E virando-se para Ayeska disse: “que ela o perdoasse por ter feito tal coisa, que agora por causa disso poderia custa a vida dela também”. Mas Ayeska sem intender nada disse: “que estava tudo bem” e só percebeu o que iria acontecer quando viu que o carro havia perdido o controle e foi então que olhando para frente viu que o carro iria bater de frente com o muro e gritando não viu mais nada.
Na manhã seguinte em todos os jornais da cidade estava escrito: que um carro perdendo o controle bateu em frente com um muro, e que no carro havia duas pessoas, uma que foi para o hospital gravemente ferida e a outra que havia morrido no local.
Ayeska acordando e vendo que se encontrava no hospital ficou triste ao saber que Patrícia havia morrido, mas sabia quem era o misterioso desconhecido de quem tanto Patrícia falava, e por eles se amarem tanto. Ericko havia voltado para poder levá-la consigo. Mas Ayeska ficou feliz por saber que agora Patrícia finalmente estaria ao lado do seu grande amor, e sem nenhuma barreira para poder impedir de estarem juntos. E Ayeska ficou mais feliz ainda, não por Patrícia ter morrido, mas por que agora Ericko finalmente poderia descansar em paz com a sua amada ao seu lado, sem ter medo de perdê-la.

21 – 201

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